Horário de verão foi revogado em 2019 na gestão Bolsonaro. Associação Brasileira de Bares e Restaurantes tem pressionado o governo Lula para retomar a prática| Foto: Maicon J. Gomes/Arquivo/Gazeta do Povo
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O debate sobre eventual retorno do horário de verão, que foi revogado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, ganhou força nos últimos dias quando a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) manifestou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sua defesa pela retomada da prática.

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Em carta entregue no último dia 22 a Lula, a entidade lista benefícios que a eventual decisão de atrasar os relógios em uma hora traria à economia do país, com destaque para os ramos de comércio, serviços e turismo. Os bares e restaurantes estimam uma expansão de 10% a 15% na receita, segundo nota da Abrasel.

Mesmo assim, nesta quarta-feira (27) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o horário de verão só voltará se “houver evidências” de sua necessidade. Segundo ele, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão na melhor condição de armazenamento de água dos últimos anos, o que tornaria a medida desnecessária.

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“O horário de verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido”, declarou Silveira.

No fim de 2022, Lula fez uma enquete no Twitter, atual X, questionando sobre a volta do horário de verão. Dentre os 2,3 milhões de participantes do levantamento informal, 66,2% apoiaram o retorno, e 33,8% foram contrários.

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