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O segmento de Ensino ajudou a impulsionar as contratações com carteira de trabalho no setor de Serviços no mês de fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o ministério, houve expansão generalizada do emprego nos seis ramos que compõem o setor de Serviços, com o Ensino responsável pela contratação líquida de 41.062 pessoas.

Os serviços de comércio e administração de imóveis geraram 19.845 postos no mês passado, enquanto os serviços de alojamento e alimentação, 16.741 vagas. Os serviços médicos e odontológicos abriram 8.071 postos formais; os serviços de transporte e comunicações, 6.787; e as instituições financeiras, 664.

Mostrando revitalização do mercado de trabalho, o segmento de calçados foi o que mais contribuiu para o saldo positivo da indústria da transformação em fevereiro, com um total de 5.562 postos. O segmento foi seguido por indústria da borracha, fumo e couros (4.933), indústria química (2.601), indústria têxtil (2.256) e indústria metalúrgica (2.132). O único dos 12 ramos da indústria a mostrar diminuição do mercado de trabalho no mês passado foi a indústria de papel e papelão (-362).

A queda verificada na Agricultura se deve principalmente ao cultivo de laranja, que fechou 9.290 postos formais em fevereiro com destaque para São Paulo (-8.933). As atividades de apoio à agricultura também colaboraram negativamente, com fechamento de 1.698 vagas - só em São Paulo, as demissões superaram as contratações em 3.084.

Já o cultivo de cana-de-açúcar ampliou o mercado de trabalho em 8.558 postos, com destaque para São Paulo (8.801) e Goiás (2.038). No cultivo de soja, houve 2.703 contratados além dos demitidos, com forte contribuição do Estado de Mato Grosso (1.571).

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