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Os créditos de carbono foram instituídos pelo Protocolo de Kyoto, documento assinado em 1997 pelos países da Organização das Nações Unidas como mecanismo para controlar a interferência humana no clima mundial. O acordo permitiu que as nações que não estivessem dispostas a cortar suas emissões de gases causadores do efeito estufa pagassem por isso, "comprando" as reduções de emissões de outros países.

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O Protocolo criou um valor monetário para os gases poluentes: uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.

Os países e indústrias que não conseguem diminuir a quantidade de poluição que despejam no ar precisam comprar créditos de carbono; já as empresas e países que poluem menos do que as cotas fixadas pelo documento poderão ganhar dinheiro vendendo o excedente no mercado internacional.

Como têm mais condições financeiras, os países desenvolvidos em geral compram crédito de carbono gerado por países em desenvolvimento. Cada país tem uma cota máxima de compra dos créditos, o que limita o direito de emitir gases poluentes.

Os principais potenciais consumidores de créditos de carbono hoje são europeus e japoneses. Os EUA, apesar de serem o segundo maior emissor de gases-estufa, não precisam se preocupar com isso, uma vez que o presidente George W. Bush decidiu abandonar o protocolo, em 2001.

Na cola dos americanos, a Austrália também não ratificou o protocolo, e não comprará créditos. Já a China, país que mais emite gases-estufa atualmente, como ainda está em desenvolvimento, não tem obrigação de cortar emissões - ao menos nessa primeira fase, que vai até 2012.

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