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Ações paralelas de diferentes setores da sociedade tentam impulsionar o turismo em Maringá, cidade do Noroeste do Paraná que, mesmo com abundância de áreas verdes e um importante monumento religioso – a Catedral Nossa Senhora da Glória –, ainda não consegue consolidar um perfil turístico. Algumas ações são isoladas, outras em parceria, mas o objetivo é o mesmo: explorar melhor os pontos fortes da cidade e, assim, atrair mais turistas. "A cidade já tem estrutura e precisamos puxar ações no setor", justifica o diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, Santiago Moreno.

Entre os órgãos que buscam oferecer mais opções e melhores serviços aos turistas estão a prefeitura, o Convention & Visitors Bureau (CVB), o Conselho Municipal de Turismo e duas universidades com curso de graduação em Turismo.

Maringá tem aproximadamente três mil leitos de hotéis com uma taxa de ocupação média de 60% durante a semana e 20% nos finais de semana. Entre os segmentos explorados atualmente estão o turismo de eventos, as compras em seis shoppings atacadistas de confecção – que atraem seis mil pessoas semanalmente – e o turismo universitário.

O Convention & Visitors Bureau estima que um congresso com 500 participantes movimenta mais de 50 segmentos econômicos da região, e cada pessoa gasta, em média, R$ 200 diariamente na cidade. Portanto, um evento desse porte faria circular R$ 100 mil por dia em que é realizado – um potencial, segundo os especialistas, subaproveitado. "Vamos trabalhar com a instrução em escolas do Ensino Fundamental a partir de 2007, com informações sobre a cidade entre professores e alunos", revela a diretora do CVB, Yara Linschoten. Ela comenta que o objetivo de seu trabalho é atrair visitantes que gerem negócios para as 110 empresas filiadas ao CVB.

Um exemplo foi a 1.ª Feira de Produtos e Serviços para Formaturas, na semana passada. O alvo do evento são os 30 mil alunos de 120 cursos de graduação que sempre trazem familiares para a cidade na época da formatura. Os hotéis têm lotação esgotada e há intensa movimentação entre o setor de serviços – restaurantes, bandas, locação de roupas, buffet, entre outros.

Em outra frente de trabalho, a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo se prepara para fazer no próximo mês a Pesquisa de Demanda Turística e lançar em 2007 uma agenda de eventos com festas e cursos. Também há planos para capacitar e orientar a produção de artesãos para oferecer os produtos em feiras locais e já há um estudo sobre um curso de reaproveitamento de vidro para a produção de vitrais.

O investimento em infra-estrutura também é necessário. A gerente de Turismo de Maringá, Rosângela Danielides, viajou até Brasília na semana passada para participar do 1.º Encontro Nacional do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil e entregar projetos para o Ministério do Turismo. A intenção é conseguir recursos para reformar parques florestais, melhorar a sinalização da cidade e das estradas da região e assim apresentar as opções turísticas maringaenses.

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