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As projeções de demanda de energia elétrica para 2010 indicam um crescimento de 9,4%, informou em nota à imprensa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), dentro da Revisão Quadrimestral das Projeções da demanda de energia elétrica, divulgada nesta terça-feira (22). Ainda segundo estas projeções, para os próximos 10 anos, há uma indicação de forte crescimento, com elevação média anual de 5,2% na demanda nacional.

Segundo a EPE, os indicadores estão apoiados nas "excelentes perspectivas de crescimento para a economia brasileira no mesmo período". "Após enfrentar os desdobramentos da crise financeira internacional mais severa das últimas décadas, o Brasil tem se destacado no cenário mundial por apresentar sinais de um crescimento robusto e sustentado para sua economia nos anos à frente", diz a nota técnica da EPE, destacando que as projeções feitas basearam-se em uma trajetória esperada de crescimento do PIB de 0,5% em 2009, 6% em 2010 e, daí em diante, 5% ao ano, em média, entre 2011 e 2018.

De acordo com a EPE, nesse contexto de rápida retomada da economia brasileira, espera-se um forte crescimento do consumo de eletricidade, impulsionado pela recuperação da atividade industrial no País, pelas políticas de expansão de infraestrutura em andamento e pela continuidade do processo de melhoria da renda e da qualidade de vida da população. "Todos estes fatores somados garantem a manutenção do desempenho positivo do consumo observado nas classes comercial e residencial, mesmo diante da recente crise financeira internacional.

A EPE também destacou que a despeito desse crescimento forte da demanda, houve contribuição da eficiência energética e da autoprodução neste atendimento. No caso da autoprodução - que se caracteriza pela geração própria de eletricidade a partir de instalações localizadas junto às unidades de consumo - a elevação alcança 8,4% ao ano, atingindo 74,4 mil GWh em 2018, de acordo com o levantamento da EPE.

Já as ações de eficiência energética permitem economizar no período aproximadamente 3% do consumo de eletricidade. Este número significa evitar a instalação de uma hidrelétrica de 4.500 MW (1,5 vezes a capacidade da usina de Jirau, no Rio Madeira).

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