As perdas para os consumidores por conta da falha na metodologia de cálculo do reajuste das tarifas de energia elétrica passam de R$ 600 milhões, só no primeiro semestre deste ano, segundo cálculos feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em julho o órgão regulador calculou o efeito da distorção da metodologia de cálculo em dez distribuidoras e enviou o número para o Ministério de Minas e Energia. No total, as perdas para o consumidor chegaram a R$ 631 milhões.
Das dez distribuidoras analisadas, a que recebeu mais recursos do consumidor por conta da metodologia errada foi a Eletropaulo, com R$ 174,1 milhões.
Segundo a Aneel, o reajuste de 14,88% concedido em julho para a distribuidora que atende a capital de São Paulo deveria ter sido de 12,98%.
Ofício
Os números constam do ofício 138/2009-DR/Aneel, enviado ao ministro Edison Lobão (Minas e Energia) em 15 de julho. Na ocasião, a agência reguladora enviou o documento ao ministro na tentativa de sensibilizar o governo e convencê-lo a corrigir o erro, alterando a portaria que define o reajuste.
"Os valores acima demonstram a materialidade da questão e motivam a proposta de alteração da portaria interministerial MF/MME 25/2002, escreveu o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.
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