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Os compradores dos créditos de carbono não serão apenas empresas e governos. O investidor vai querer comprá-los na baixa para vender na alta, como ações. Essa é uma das formas para se participar do mercado sem precisar montar um projeto de redução de gases: comprar e vender diretamente contratos futuros de créditos de carbono apostando na valorização destes papéis. A modalidade, porém, é considerada cara e inviável para pequenos investidores.

Um dos limitadores é que o mercado negocia lotes muito grandes. De acordo com consultores, os japoneses não gostam de negociar menos de um milhão de toneladas. Aqui, o tamanho dos lotes, assim como outros padrões de negociação, ainda não está definido. A alternativa para os investidores menores podem ser os fundos de investimento, que exigem aplicações iniciais mais baixas.

A tonelada de carbono pode ter preços diferentes de acordo com o tipo de projeto que reduz os gases poluentes. Os mais comuns no Brasil são os de co-geração de energia pelo uso do bagaço de cana e os de recuperação de gases de aterros sanitários para evitar a emissão de metano para a atmosfera, ou sua queima, que já geram créditos. Outros possíveis são de geração de energia por biomassa, além de projetos de eficiência energética e reutilização de dejetos da criação de animais de confinamento e reflorestamento. (MG)

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