A Guarda Civil espanhola, junto com o FBI, desarticulou o que foi descrito como a maior rede mundial de computadores "zumbis", com mais de 13 milhões de máquinas pirateadas sob controle de três espanhóis, que foram detidos. Uma quarta pessoa, de nacionalidade venezuelana, poderia estar envolvida, segundo a Guarda Civil, que mantém as investigações.
Esses "computadores zumbis", infectados por códigos maliciosos espalhados pelos bandidos, estavam em 190 países. Por meio da rede eles podiam obter dados pessoais, principalmente bancários, ou enviar spam. "É a maior rede de computadores escravos já descoberta", explicou o tenente coronel José Antonio Berrocal, chefe da unidade especializada em cibercrimes da Guarda Civil. Os computadores controlado pela quadrilha são, em sua maioria, particulares, mas a rede também incluía empresas privadas e organismos públicos. No computador do responsável por esta rede, detido em fevereiro no País Basco, a Guarda Civil obteve informações pessoais de mais de 800.000 usuários.
Segundo os agentes, o responsável pela rede é um homem de 31 anos que não tem padrão de vida elevado e vivia dessa atividade, alugando a rede com fins delituosos, aparentemente sem estar consciente da magnitude de seus crimes. "Pelo número de computadores que a integram, esta é provavelmente uma das maiores redes detectadas até hoje. Com ela, seria possível realizar um ataque de ciberterrorismo muito superior aos realizados contra Estônia e Geórgia", de acordo com um comunicado da Guarda Civil espanhola. A rede, apelidada de "Borboleta", foi detectada em maio de 2009 por técnicos da empresa canadense Defence Intelligence.
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