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A Comissão Europeia fez um alerta à Espanha e à Itália por considerar que os orçamentos apresentados para 2014 não estão de acordo com as regras sobre redução do deficit e do endividamento no bloco.

O braço executivo da União Europeia também classificou de limitados os esforços do plano de reformas elaborado pela França.

"Em 2014, a Itália não está fazendo progresso suficiente para atender os critérios devido à insuficiência dos ajustes estruturais", afirmou a comissão em relatório.

As alegações indicam maior preocupação de que o ambiente político na Itália esteja revertendo progressos obtidos na gestão de ex-premiê, Mario Monti.

A Itália contestou as alegações vindas de Bruxelas e argumentou que o relatório desconsidera os eforços orçamentários apresentados para reduzir o deficit e o endividamento do país. "A comissão não considera importantes medidas anunciadas pelo governo, ainda que não incorporadas na lei de estabilidade, mas já na fase de implementação", afima o Ministro das Finanças italiano em nota.

As medidas citadas pelo governo italiano incluem esforços para revisar o sistema tributário, privatizações e a repatriação de recursos mantidos ilegalmente for a do país.

Embora a Itália tenha sido um dos primeiros países a conseguir reduzir o deficit, ainda é uma das economias mais endividadas do bloco. A expectativa é que o país encerre o ano com uma dívida de 133% do PIB, atrás apenas da Grécia na zona do euro.

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