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A Espanha não cumprirá suas metas de déficit em 2012 e 2013 e sua dívida saltará para mais de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, uma vez que o país recapitaliza seu setor bancário, afirmou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI afirmou em seu relatório monitor fiscal que o déficit do país alcançará 7% do PIB em 2012 e 5,7% em 2013, ante metas da União Europeia de 6,3% do PIB este ano e de 4,5% para o próximo. A Espanha substituiu Grécia, Portugal e Irlanda como epicentro da crise da dívida da zona do euro depois de ter ficado aquém das metas orçamentárias por uma ampla margem em 2011. O governo prometeu controlar as finanças públicas, mas regiões com excesso de gastos e a recapitalização de um setor bancário afetado pela inadimplência devido a uma bolha imobiliária estão dificultando a tarefa. Madri afirmou na semana passada que o déficit público alcançará 7,4% em 2012, mas que isso incluiria elementos extraordinários da recapitalização de bancos com a qual a Comissão Europeia concordou em não levar em consideração quando avaliar os esforços da Espanha. A Comissão publicará estimativas econômicas atualizadas em 7 de novembro. O governo baseou seu plano orçamentário para o próximo ano em uma recessão de 0,5%, enquanto o FMI estima uma recessão de 1,3% no país em 2013.

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