Pelo sétimo dia consecutivo, estão marcadas para esta terça-feira (17) mais manifestações por toda a Espanha, com concentração em Madri, a capital. Os manifestantes, liderados por funcionários públicos, protestam contra o plano de austeridade anunciado pelo governo espanhol. Os manifestantes temem mais desemprego e redução de salários, além de aumento de impostos.
O calendário de protestos inclui 80 manifestações sob o comando das duas maiores centrais sindicais do país. O ápice será na quinta-feira (19) e no sábado (21). De acordo com o Sindicato Unificado da Polícia, o objetivo é pressionar o governo espanhol a rever o plano de austeridade.
As medidas incluem o corte do subsídio de Natal dos funcionários públicos e a redução do número de folgas. O porta-voz do sindicato, José María Benito, disse que essas mudanças desestimulam os funcionários públicos. O porta-voz da Confederação Espanhola de Polícia, Lorenzo Nebreda, definiu o momento atual no país como sendo de "desilusão".
Desde a semana passada, quando o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou o novo plano de ajuste, dezenas de manifestações foram organizadas em vários pontos da Espanha, com destaque para a capital do país.
Para o dia 3 de agosto, está marcada uma greve no setor do transporte ferroviário. Outros setores públicos têm agendadas mobilizações, protestos e concentrações. Também há previsão de uma greve geral em agosto.
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