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Futuro
Tijuca e aquário são os mais novos desafios
Reserva mais visitada no Brasil, com cerca de 2 milhões de turistas ao ano, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, é o mais novo desafio administrativo da Cataratas S.A. Lá, a concessionária associou-se a outras duas empresas, Sfeco e Bel-Tur, para formar o consórcio Paineiras Corcovado, vencedor da licitação em 2012. O consórcio assumiu o serviço de transporte, por vans, até o Cristo Redentor, e a administração do Hotel das Paineiras, inaugurado em 1884 e fechado há mais de 30 anos. Edificação tradicional e sem uso, o Hotel das Paineiras será revitalizado e se transformará em centro de exposição, com lojas, restaurante e lanchonete. No total, serão investidos R$ 52 milhões.
O mesmo consórcio vai instalar também no Rio, o maior aquário marinho da América Latina, o AquaRio, em um investimento de R$ 75 milhões. Serão 12 mil animais marinhos de 400 diferentes espécies. A expectativa é atrair 1,5 milhão de turistas ao ano.
Quem faz
Início: 1999
Em que área atua: Administração de serviços turísticos em parques nacionais
Onde atua: Foz do Iguaçu, Arquipélago de Fernando de Noronha e Rio de Janeiro
Quanto fatura: R$ 13,4 milhões (2012).
Quantos funcionários possui: 262 no Parque Nacional do Iguaçu; 75 em Fernando de Noronha; e 250 no Parque Nacional da Tijuca (previsão).
Quanto espera crescer em 2013: 5%
Posição no mercado: Não há outras empresas iguais no país
Por que é bem feito: a empresa investe em treinamento e capacitação de seus colaboradores como meio para atingir seu objetivo estratégico principal, que é atender com qualidade a todos os visitantes
Na vanguarda dos serviços prestados em reservas ambientais, a Cataratas do Iguaçu S.A. criada em 1999, foi a primeira a empresa estabelecer um contrato de concessão para a gestão do serviço de apoio à visitação de um parque nacional brasileiro: o Iguaçu, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A partir da revolução feita na reserva de 185 mil hectares, na fronteira do Brasil com a Argentina, a empresa conquistou o mesmo serviço em mais dois parques importantes do país no esquema de parceria público-privada: o de Fernando de Noronha, em Pernambuco, em 2010, e o da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 2012.
SLIDESHOW: Confira fotos do trabalho desenvolvido pela empresa
Entre as ações implantadas no Iguaçu, a Cataratas S.A. foi responsável pela construção de um centro de visitantes e também pela introdução de ônibus panorâmicos de dois andares. As melhorias contribuíram para aumentar exponencialmente o número de visitantes no parque, de 800 mil no primeiro ano de trabalho, 2000, para 1.535.382 em 2012. De lá para cá, a Cataratas S.A. investiu cerca de R$ 65 milhões no Iguaçu, dos quais R$ 42 milhões nos primeiros anos de operação.
Além do centro de visitantes, o parque ganhou estacionamentos, lojas para as quais foram criados souvenirs do próprio parque , um restaurante, dois cafés e dois quiosques nas trilhas e uma joalheria. Neste mês cinco ônibus, estes híbridos, foram incorporados à frota que hoje conta com 18 veículos.
ReceitaAtualmente, 60% do dinheiro que entra no caixa do Parque Nacional do Iguaçu vem da prestação de serviços, ou seja, bilheteria, transporte e estacionamento. Outros 40% são provenientes de gastronomia e lojas. Um total de 3% do que é arrecadado nas lanchonetes e nas lojas é repassado ao ICMBio.
Mas esses números nem sempre foram assim. Até 2009, o balanço não era positivo. Foi preciso mudar a taxa interna de retorno de 5% ao ano para 14%, a partir de 2010 para que ela fosse compatível com os investimentos realizados. Essa mudança também possibilitou investimentos nos outros parques que contam com o serviço da Cataratas S.A. Em 2012, o faturamento da empresa foi de R$ 13,4 milhões. Para este ano, a expectativa é que esse montante cresça em pelos menos 5%.
Noronha é sinônimo de turismo moderno
Se o casamento entre ecoturismo e acessibilidade pode dar certo, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha ele se supera. Lá a Cataratas S.A. deixa a marca ambientalmente correta por meio da preservação, educação ambiental e plataformas especializadas para receber pessoas com deficiência.
Até por ser um contrato mais novo e mais exigente, foi preciso adotar ações como usar madeira biossintética nas intervenções, fazer o reaproveitamento da chuva e adotar produtos biossustentáveis. Há praia e trilhas com acessibilidade e cadeira de roda anfíbia. As obras foram feitas sem a utilização de cimento e brita. Tudo buscando o mínimo impacto ambiental possível.
A empresa assumiu o parque em 2010 ano também em que os visitantes começaram a pagar ingressos para conhecer a reserva. São 15 anos de concessão com possibilidade de ampliar mais cinco. Depois de investimentos em capacitação, 99% dos funcionários são da comunidade de Ilhéus o contrato estabelecia um mínimo de 60%. Até agora foram investidos R$ 13 milhões, conforme o contrato. Ao ano, pouco mais de 52 mil pessoas visitam o parque.
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