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Apesar da reação da economia brasileira já no segundo trimestre deste ano, há economistas que avaliam que há espaço para cortes adicionais nos juros. Em janeiro deste ano, o Banco Central deu início ao mais rápido processo de corte da taxa básica, a Selic, já visto no país. Com cinco cortes sucessivos, a Selic caiu de 13,75% ao ano em janeiro para 8,75% ao ano em junho.

"Pela primeira vez o país pôde usar a política monetária, reduzindo juros, para lidar com uma crise. E o BC tem espaço para diminuir um pouco mais os juros porque os índices de inflação estão em baixa e a retomada do crescimento não será inflacionária", analisa a economista Monica Baumgarten de Bolle, da consultoria Galanto. "Há espaço para um corte adicional de um ponto até o fim do ano", diz o economista Rogério César de Souza, do Iedi. O Banco Fibra recentemente divulgou um relatório em que afirmava trabalhar com um cenário alternativo em que o BC reduziria ainda mais os juros.

BC cauteloso

É provável, porém, que a autoridade monetária siga a previsão do mercado. Isso porque ainda há incerteza sobre como a economia vai reagir com a taxa real de juros mais baixa da história recente. "É verdade que a taxa brasileira ainda é muito alta, mas a inflação não caiu tanto no país e o fato de ser a menor Selic causa certa insegurança no Banco Central", afirma Francisco Pessoa, economista da LCA.

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