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As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram esta terça-feira na máxima em quase cinco meses, diante da crescente convicção de que os bancos centrais farão ainda mais para impulsionar as fracas economias em todo o mundo.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,80 por cento, para 10.944 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,36 por cento, para 2.399 pontos. O índice Standard & Poor's 500 ganhou 2,09 por cento, para 1.160 pontos.

O Banco do Japão abriu o caminho para o bom humor durante a madrugada, quanto inesperadamente reduziu a taxa básica de juros para ainda mais perto de zero, afirmando também que injetaria mais dinheiro nos mercados por meio da compra de ativos .

O movimento ocorreu em meio à crença cada vez maior do mercado de que o Federal Reserve vai estimular a economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, com medidas similares.

"O pensamento hoje é que a impressão de dinheiro vai acontecer", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da BB&T Wealth Management, em Birmingham, Alabama.

"O impacto no curto prazo disso é a valorização nos preços dos ativos. Temos visto isso de forma generalizadas nas commodities."

A probabilidade de mais estímulos monetários nos EUA golpeou o dólar e impulsionou os preços das matérias-primas, levando o S&P 500 acima do nível de resistência de 1.150 pontos.

O preço do barril de petróleo se aproximou de 83 dólares, enquanto o ouro bateu outro recorde, a 1.341 dólares a onça. O índice para matérias-primas do S&P avançou 2,8 por cento. A mineradora Freeport-McMoRan Copper & Gold saltou 4,6 por cento.

Os mercados em Wall Street ampliaram a alta depois que o índice do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) mostrou que o ritmo de crescimento do setor de serviços norte-americano acelerou mais que o previsto em setembro. As contratações também aumentaram .

As ações do segmento industrial estiveram entre as de melhor performance. Boeing subiu 3,4 por cento, e Caterpillar avançou 2,8 por cento.

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