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O estado indiano de Kerala proibiu nesta quarta-feira não só a venda, mas também a produção dos refrigerantes da Coca-Cola e da Pepsico, depois que uma organização denunciara presença de pesticidas em seus produtos, acusação rechaçada por ambas as empresas

Segundo a agência de notícias indiana PTI, o governo de Kerala tomou a decisão três dias depois de a frente Democrática de Esquerda, partido do governo, fazer a recomendação.

A decisão abre uma interrogação sobre a situação da fábrica da Coca-Cola em Plachimada e a da Pepsi em Puthussery, ambas no distrito de Palakkad, em Kerala.

O chefe de governo de Kerala, V.S. Achuthanandan, disse à imprensa que a proibição foi imposta porque são muitos os estudos que demonstram que estas bebidas contêm elementos perigosos para a saúde.

- O Departamento de Prevenção de Adulteração dos Alimentos emitiram um informe sobre o assunto e também há sentenças judiciais contra as companhias -afirmou.

Além disso, a fábrica da Coca-Cola em Plachimada causou sérios protestos dos habitantes da região por causa da contaminação causada na região.

Na terça-feira, o governo do Estado de Chhattisgar, no centro do país, também proibiu o consumo e venda de refrigerantes nas escolas e em todos os departamentos públicos, anunciou o ministro regional de Saúde, Krishna Murti Bandhi.

A medida também fora imposta semana passada nos estados de Rajastán, norte do país, Madhya Pradesh, no centro, e Gujarat, no oeste.

O Ministério da Saúde da Índia criou um Comitê de Especialistas para estudar a questão dos refrigerantes e fazer recomendações ao Comitê de Padrões de Alimentação.

Os estados de Karnataka e Délhi também estão estudando a imposição de proibições à venda desses refrigerantes.

A controvérsia foi iniciada na semana passada, depois que a ONG indiana Centro para as Ciências e o Meio Ambiente informou que seu laboratório encontrara níveis de pesticidas muito mais altos que os permitidos em 11 refrigerantes , a maioria deles da Coca-Cola e da PepsiCo.

Ambas as companhias afirmaram que seguem criteriosamente os padrões nacionais e internacionais de segurança, negando veementemente que seus produtos contenham pesticidas.

No entanto, isso não evitou que o Tribunal Supremo lhes desse um prazo inferior a 30 dias para informar sobre a composição química de seus produtos.

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