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O Estaleiro Mauá, localizado no Rio de Janeiro, vai demitir cerca de 200 funcionários. De acordo com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, onde estão as três unidades do estaleiro, as dispensas começaram a ser feitas ontem e devem prosseguir pelos próximos dias.

O motivo para as demissões seria a falta de obras de grande porte no estaleiro, que tinha a expectativa de ganhar o contrato da plataforma P-62 da Petrobras. No ano passado, a Petrobras havia decidido clonar um projeto anterior feito pelo Mauá para o projeto da P-62.

Pela legislação, a construção de uma unidade idêntica, feita no mesmo estaleiro, dispensa licitação e isso agilizaria o processo. Mas a encomenda da obra neste sistema de clonagem não foi aprovada pela diretoria e ainda está sob impasse dentro da empresa.

Como o processo de decisão sobre o andamento da construção desta plataforma ainda não foi finalizado, e não houve novas encomendas de grande porte por parte da Petrobras, o Estaleiro Mauá decidiu reduzir seu contingente, atualmente de 5.200 empregados.

O número de funcionários seria acima do necessário mesmo levando-se em conta a construção de quatro navios encomendados pela Transpetro, que deve ter início no final do ano.

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