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Levantamento feito pelo Ministério do Trabalho mostra que 56 empresas estatais devem contratar 38.770 aprendizes até o final deste ano. Hoje essas empresas empregam 9.294 jovens com idade entre 14 e 24 anos por meio do programa Jovem Aprendiz. Os dados ainda são parciais e foram encaminhados por 56 das mais de cem empresas públicas consultadas pelo Ministério do Trabalho.

O programa prevê a formação dos jovens, que recebem aulas teóricas e práticas sob a orientação de entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, como o Sistema S (Senai, Sesi e Senac, entre outros).

A jornada de trabalho é de seis horas diárias, no máximo, para os que ainda não concluíram o ensino fundamental, e de oito horas diárias, para os que concluíram. Após o término do programa, os jovens recebem certificado de qualificação profissional.

Para atender à cota exigida por lei, as empresas devem ter em seu quadro entre 5% e 15% de jovens aprendizes contratados. Para as micros e pequenas empresas, a contratação é opcional.

No mês passado, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, realizou encontros com empresas públicas, representantes das centrais sindicais e das confederações patronais para discutir a inclusão de jovens no mercado de trabalho em cumprimento à Lei da Aprendizagem.

O ministro pediu a colaboração das confederações e dos sindicatos de empregados e empregadores para que estimulassem as empresas a contratarem os aprendizes.

O mesmo ocorreu em relação às empresas estatais. Duas empresas públicas já assinaram acordo para contratação de jovens aprendizes. A Eletrobrás contratará neste ano 1.897 jovens de 14 a 24 anos. Já a Petrobrás, a Transpetro e Petrobrás Distribuidora capacitarão 2.777 jovens de 15 a 18 anos.

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