A estiagem está afetando a produção de energia elétrica no Paraná. De acordo com a Copel, as hidrelétricas instaladas na Bacia do Rio Iguaçu operam com menos de 50% da capacidade instalada. A companhia informou que não há risco de desabastecimento, uma vez que o sistema de distribuição de energia elétrica é interligado no país, ou seja, neste momento outras regiões produtoras estão compensando a redução verificada no estado.

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A seca atinge, além do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde os níveis dos reservatórios de água das usinas estão abaixo da média histórica para esta época do ano. No Paraná, a Bacia do Rio Iguaçu é a mais afetada pela falta de chuva. A Copel opera três usinas no Iguaçu: Foz do Areia (Pinhão), Salto Santiago (entre Rio Bonito do Iguaçu e Saudade do Iguaçu) e Salto Caxias (Capitão Leônidas Marques). Já a Tractebel administra as hidrelétricas de Segredo (Mangueirinha) e Salto Osório (Quedas do Iguaçu).

A Copel informou que o volume de água nos reservatórios sob sua responsabilidade é de 35%, o que resultou na redução de pelos menos 50% da capacidade instalada. Em Salto Caxias, a usina reduziu a geração de energia de mil megawatts/hora para 400 megawatts/hora, segundo o diretor Edson José Marcolin. A unidade, que recentemente recebeu o nome de Governador José Richa, opera com quatro turbinas. De acordo com a Copel, a afluência de água que chega pelo Rio Iguaçu até Salto Caxias é de 877 metros cúbicos por segundo, enquanto a média natural do rio, para maio, é de 1.291.

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