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Brasília – O nível dos reservatórios das hidrelétricas da Região Sul do país está baixo e, para evitar que desça ainda mais e chegue a patamares críticos que comprometam o abastecimento, boa parte do consumo da região está sendo suprido por energia transferida do Sudeste.

Na última quinta-feira, de acordo com dados disponíveis no ONS, o nível dos reservatórios da Região Sul era de 30,76%. Na mesma data do ano passado, os lagos das usinas da região tinham mais que o dobro da capacidade – 64,68%. Em maio de 2000, esse índice estava em 30,20%. Antes, portanto, do racionamento de energia do ano seguinte. Na época, os reservatórios do Sul estavam em níveis normais – o problema foi basicamente no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste.

O governo, por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, acompanha as condições de fornecimento de energia no país e, dependendo da situação, propõe medidas para evitar desabastecimento. No caso do Sul, o nível considerado crítico para esta época do ano é 13% de capacidade dos reservatórios.

Dessa forma, apesar do esvaziamento rápido dos reservatórios, ainda faltam 17 pontos porcentuais para o nível crítico. A queda, no entanto, tem sido rápida. No início de abril, a capacidade dos reservatórios do Sul estava em 51,91%. No início de maio, em 41,18%. Agora, em 30,76%. Ou seja, em dois meses, queda de 21 pontos.

Atualmente, a transferência de energia está em cerca de 4 mil MW médios. Embora esse número seja considerado adequado, se for necessário transferir mais do que isso, crescem as chances de cortes no fornecimento por falhas no sistema de transmissão.

Além da capacidade de transferência de energia da Região Sudeste para o Sul, técnicos do governo trabalham com previsões mais otimistas para as chuvas no Sul.

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