Os estivadores e conferentes que trabalham no Porto de Paranaguá, no Litoral paranaense, cruzaram os braços por volta das 7h desta segunda-feira (9). Os serviços de carga e descarga estão interrompidos na maioria dos terminais. O presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá, Ariovaldo Barbosa José, estima que aproximadamente 3.500 operários aderiram à paralisação.
A manifestação é uma resposta ao não pagamento de um fundo social, utilizado pelo sindicato para assistência médica dos trabalhadores. "O fundo era pago desde 1997 e agora foi cortado", explica Barbosa José.
Apenas três terminais particulares, que já teriam pago o benefício, estão funcionando normalmente. Não houve formação de filas de caminhões no porto. Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores, o porto está deixando de movimentar aproximadamente seis mil toneladas de mercadorias por hora. Durante a tarde, nove navios esperavam para carga e descarga no porto, segundo o sindicato.
A paralisação durou até 19h desta segunda. Os representantes dos trabalhadores devem se reunir com o Sindicado dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (Sindop), na tarde desta terça-feira (10) para abrir uma nova rodada de negociações.
Procurados pela reportagem da Gazeta do Povo, o Sindop e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), disseram que não iriam comentar o assunto.
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Ausência de Lula em articulação com parlamentares influenciou crise do governo no Congresso
-
Ação no STF contra desoneração é resposta a “impasse” político, diz AGU
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast