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O mercado de trabalho dos Estados Unidos continuou eliminando vagas de emprego em março, elevando o total de vagas cortadas desde que a recessão no país começou, em dezembro de 2007, para mais de 5 milhões.

Segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho norte-americano, o número de vagas de emprego eliminadas atingiu 663 mil em março, praticamente em linha à previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de corte de 673 mil.

O número de postos de trabalho eliminados em fevereiro não foi revisado, do total de 651 mil informado anteriormente. Já o número de postos de trabalho eliminados em janeiro deste ano foi revisado para 741 mil, do calculo anterior de 655 mil. O corte de emprego no primeiro mês de 2009 é o maior desde outubro de 1949, quando foram eliminadas 834 vagas e, também o terceiro maior na história.

Entretanto, os dois registros anteriores - o corte de 834 mil em 1949 e de quase dois milhões em 1945 - foram provocados por eventos extraordinários, como uma grande greve geral de trabalhadores dos setores de carvão e aço e pelo fim da Segunda Guerra Mundial, respectivamente.

A economia norte-americana eliminou ao todo 5,1 milhões de empregos desde que a recessão no país começou, em dezembro de 2007, com mais de 2 milhões de empregos perdidos somente nos últimos três meses.

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego dos EUA subiu para 8,5% em março, alcançando o maior nível desde novembro de 1983, informou hoje o Departamento de Trabalho norte-americano. A taxa estava em 8,1% em fevereiro e economistas esperavam aumento para 8,5%.

Renda

A renda média por hora do trabalhador norte-americano aumentou US$ 0,03, ou 0,2%, em março, para US$ 18,50, informou hoje o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o aumento é de 3,4%. As horas médias trabalhadas por semana caíram para 33,2 horas.

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