A economia dos Estados Unidos criou menos empregos que o esperado em novembro e a taxa de desemprego subiu para o maior nível desde abril, o que indica a fraqueza no mercado de trabalho do país. No mês passado, foram criadas 39 mil vagas de trabalho nos EUA, de acordo com dados divulgados nesta sexta pelo Departamento do Trabalho. Economistas esperavam que fossem criadas 144 mil vagas.
O número de outubro foi revisado em alta, para um saldo positivo de 172 mil vagas, ante os 151 mil divulgados inicialmente. O setor privado, que responde por cerca de 70% da força de trabalho, criou apenas 50 mil postos em novembro, após ter aberto 160 mil vagas em outubro. Os dados mostram que foram criadas vagas temporárias e empregos no setor de saúde, enquanto o setor varejista cortou postos. O setor manufatureiro, que tem sido o maior criador de empregos desde o início da recuperação econômica dos EUA, cortou 13 mil vagas em novembro, na quarta queda seguida.
O nível de emprego no governo teve uma redução de 11 mil vagas, devido a cortes nas administrações municipais. Os governos locais tem sido prejudicados pelos orçamentos apertados.
Desempregados
O Departamento do Trabalho informou ainda que mais de 15 milhões de pessoas não conseguem encontrar um emprego no país. Segundo o relatório sobre o mercado de trabalho, em novembro 41,9% dos desempregados - o equivalente a 6,3 milhões de pessoas - estavam sem emprego há mais de seis meses.
Uma medida mais ampla da taxa de desemprego, que inclui as pessoas que pararam de procurar emprego e as que estão com empregos de meio período, permaneceu em 17% em novembro, o mesmo nível de outubro. As informações são da Dow Jones.
Horas trabalhadas
A média semanal de horas trabalhadas em novembro foi de 34,3 horas, o mesmo nível de outubro. Os empregadores geralmente aumentam as horas de trabalho dos funcionários existentes antes de contratar mais pessoal. A média de salário por hora de todos os empregados subiu apenas US$ 0,01 em novembro, para US$ 22,75, ante US$ 22,74 em outubro. Um salário maior ajuda a aumentar os gastos do consumidor, que respondem por quase 70% da demanda na economia dos EUA. As informações são da Dow Jones.
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