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Os produtores norte-americanos devem plantar este ano 70,5 milhões de acres com soja, número ligeiramente inferior aos 71 milhões previstos no mês passado, declarou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta quinta-feira.

Na temporada passada, o plantio foi de 75,5 milhões de acres.

Já o plantio de milho deverá alcançar 87 milhões de acres, gerando uma produção de 12,2 bilhões de bushels.

No mês passado, as projeções apontavam para 86 milhões de acres e 12,065 bilhões de bushels.

Na safra anterior, o milho foi semeado em uma área de 78,3 milhões de acres.

Os números estão entre as projeções do USDA para a produção e uso de grãos nos EUA, e são baseados nas condições apuradas recentemente, considerando tempo e produtividade normais.

O uso do milho para a produção de etanol, que deve impulsionar um maior plantio do cereal em relação à soja, permanece forte, segundo o USDA, que prevê um consumo da indústria do biocombustível de 3,2 bilhões de bushels, contra 2,15 bilhões de bushels na temporada 2006/07.

A estimativa para o uso de milho pelas indústrias de etanol dos EUA não foi alterada em relação a fevereiro.

``O forte aumento do uso do milho (para etanol) está reduzindo os estoques finais e impulsionando os preços do milho, soja e outros grãos'', disse o economista-chefe do USDA, Keith Collins, em uma conferência anual de previsões do departamento.

A demanda por etanol vai impulsionar o lucro líquido do milho por acre para 334 dólares, alta de 70 por cento na comparação com os 209 dólares em 2006.

O lucro com a soja, trigo e arroz deve subir também, segundo Collins, para quem apenas as previsões para o algodão são desanimadoras.

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