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Novas evidências de fôlego da economia norte-americana conservaram os investidores na ponta compradora de ações na bolsa paulista, que marcou novo pico em 2009 e a sétima alta em oito sessões.

Com combustível também da alta das commodities, o Ibovespa subiu 0,67 por cento, chegando a 59.263 pontos, maior nível de fechamento desde o final de julho de 2008. O giro financeiro da sessão foi de 4,9 bilhões de reais.

Indicadores dos Estados Unidos cimentaram a leitura de que a economia está ganhando fôlego. Um deles apontou que as vendas no varejo avançaram em agosto no maior ritmo desde 2006. O Empire State, importante índice regional, atingiu em setembro o maior nível desde novembro de 2007 e os preços no atacado subiram mais que o esperado em agosto.

"Alguns dados vieram acima das expectativas e o otimismo do mercado teve novo topo", disse Carlos Levorin, sócio da Grau Gestão de Ativos.

Assim como no mercado doméstico, o setor de commodities foi onde essas notícias reverberaram com mais força em Wall Street, levando o Dow Jones a subir 0,59 por cento.

Na bolsa paulista, empresas ligadas a metais foram as que mais contribuíram para elevar o Ibovespa.

O papel preferencial da Vale ganhou 1 por cento, a 34,84 reais. Companhia Siderúrgica Nacional subiu 2,3 por cento, a 52,50 reais.

Adicionalmente, ganhos setoriais engrossaram o otimismo no mercado local, como o imobiliário, depois de o UBS Pactual afirmar em relatório que o segmento deve registrar um novo ciclo de crescimento, baseado em taxas de juros mais baixas.

Líder de alta do dia, Rossi Residencial avançou 3,9 por cento, valendo 12,92 reais. Pouco atrás, Cyrela ganhou 2,3 por cento, para 24,56 reais.

Uma alta ainda maior do Ibovespa só não aconteceu devido a desempenhos pontuais mais fracos. O setor aéreo, por exemplo, colocou dois representantes entre os cinco piores do dia, depois de um relatório com perspectivas negativas do JP Morgan.

TAM tombou 2,35 por cento, para 24,90 reais, enquanto Gol caiu 1,3 por cento, para 18,36 reais.

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