O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira (8) que a taxa de desemprego no país caiu para 7,7%, a menor desde dezembro de 2008.
A queda no desemprego se deu com a criação de 236 mil novos postos de trabalho em fevereiro.
O anúncio foi feito um dia depois da divulgação da queda no número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, que caiu em 7.000 nesta semana, para 340 mil solicitações.
O resultado veio abaixo das expectativas dos analistas de um aumento para 355 mil e já sugeria uma melhora na recuperação do mercado de trabalho e no crescimento econômico. Os pedidos de auxílio-desemprego são um parâmetro para a geração de postos de trabalho para os americanos.
A média de quatro semanas, uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, também caiu em 7.000 pedidos, para 348.750 -o menor nível desde março de 2008-, apontando para certa firmeza nas condições do mercado de trabalho.
O crescimento de emprego teve uma média de 200 mil nos últimos três meses. Num terceiro relatório, o Departamento do Trabalho informou que a produtividade fora do setor agrícola dos Estados Unidos caiu a uma taxa anual de 1,9%, o ritmo mais fraco desde o quarto trimestre de 2008.
Há um mês, o órgão havia estimado que a produtividade, que mede a produção por hora por trabalhador, caiu ao ritmo de 2%. Mas as perspectivas de crescimento foram levemente ofuscadas por outro relatório divulgado nesta quinta-feira, mostrando um aumento do deficit comercial em janeiro devido a uma alta das importações.
Em relatório separado, o Departamento do Comércio informou que o deficit comercial aumentou para US$ 44,45 bilhões em janeiro ante o deficit de US$ 38,14 bilhões em dezembro.
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