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A maior parte dos moradores da França, Alemanha, Espanha e Itália acredita que o euro prejudicou suas economias nacionais, segundo revelou uma pesquisa divulgada pelo jornal "Financial Times".

A pesquisa FT-Harrys descobriu que mais da metade dos entrevistados que moram em países da zona do euro afirma preferir suas antigas moedas, disse o jornal na segunda-feira.

Segundo o diário, em França, Itália e Espanha mais de dois terços das pessoas questionadas afirmaram acreditar que a moeda única havia tido um "impacto negativo'' sobre a economia de seus países.

E mais da metade dos entrevistados na Alemanha disse que se sente da mesma forma.

No entanto, um número maior de moradores da Alemanha, Itália e Espanha acreditava que o euro havia antes ajudado do que prejudicado a economia da União Européia (UE) como um todo. O panorama na França foi o inverso.

A pesquisa também descobriu que a maioria dos adultos dos maiores países da Europa acreditava que a chegada de imigrantes havia contribuído para diminuir os salários na região. E apenas um quarto deles mostrou-se otimista a respeito da entrada no bloco, neste ano, da Bulgária e da Romênia, afirmou o "FT".

Entre os dias 10 e 22 de janeiro, a pesquisa entrevistou 5.314 adultos na Alemanha, França, Espanha, Itália e Grã-Bretanha (que não participa da zona do euro).

A zona da moeda única européia foi ampliada para abarcar 13 países, a partir do início de 2007. Neste ano a Eslovênia tornou-se a primeira das dez nações que ingressaram na UE em 2004 a adotar o euro.

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