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Salvador (AE) – Sete anos depois que o Ministério Público Federal da Bahia denunciou oito diretores do extinto banco Excel-Econômico, a Justiça condenou por gestão temerária três deles: o ex-presidente do grupo, Ezequiel Edmond Nasser, e os ex-diretores Gilberto de Almeida Nobre e Darcy Gomes do Nascimento. A sentença foi dada em fevereiro, mas somente ontem o MP divulgou detalhes sobre o assunto, após entrar com recurso contra o abrandamento das penas.

Nasser adquiriu a marca do Econômico após intervenção do Banco Central na instituição, decretada em 1995, ficando com a rede de agências do antigo banco baiano que pertencia ao ex-ministro Ângelo Calmon de Sá. Entre 1997 e 1998, segundo a investigação dos procuradores, a direção do Excel teria dilapidado o patrimônio líquido do banco, causando um prejuízo de US$ 124 milhões e alienando o controle para o Bilbao Vizcaya pela quantia simbólica de R$ 1.

Entre as irregularidades constatadas, estão empréstimos sem nenhuma garantia. Nasser foi condenado a três anos e três meses de reclusão. Nobre e Darcy foram condenados a dois anos e seis meses e a dois anos e oito meses de reclusão, respectivamente. Contudo, a Justiça substituiu a prisão por prestação de serviços à comunidade.

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