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O economista e ex-presidente do BNDES Antonio Barros de Castro buscava uma visão estratégica para o país e sua obra desafiava o senso comum mesmo entre os parceiros da linha desenvolvimentista, disseram colegas e parentes que o homenagearam ontem no sepultamento no Rio de Janeiro. Barros morreu no domingo, aos 73 anos, vítima do desabamento da laje da biblioteca de sua casa. Recen­temente, Barros de Castro vinha se dedicando ao estudo das mudanças provocadas na economia internacional pela ascensão da China. Para ele, o sucesso exportador chinês não se devia apenas ao câmbio desvalorizado e à mão de obra barata, mas a um método novo, próprio, de produção industrial. Barros de Castro presidiu o BNDES de outubro de 1992 a março de 1993, durante o governo de Itamar Franco. Voltou ao banco como diretor e assessor da presidência entre os anos de 2004 e 2010.

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