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A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira (1º) criminalmente o empresário Luiz Sandoval por envolvimento nas fraudes contábeis que levaram a um rombo de R$ 4,3 bilhões no banco PanAmericano. Sandoval era presidente do Conselho de Administração do PanAmericano quando o Banco Central identificou "inconsistências" nos números do banco em novembro do ano passado. Braço direito e amigo do empresário Silvio Santos, até então o dono do PanAmericano, ele foi afastado do cargo com toda a direção executiva da instituição.

Sandoval deixou também na ocasião a presidência do grupo Silvio Santos, holding que controla o SBT e a fábrica de cosméticos Jequiti, entre outros negócios do empresário.

O indiciamento de Sandoval se deu um dia depois de o ex-presidente do PanAmericano, Rafael Palladino, também ser indiciado pela PF. Mas diferentemente de Palladino, que se manteve calado diante do delegado que conduz o inquérito e o convocou para depor, Sandoval respondeu a todas as perguntas. Ele foi acusado dos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira e prestação de falsa informação sobre os resultados do banco.

Como Palladino e Wilson de Aro, ex-diretor Financeiro do banco, no início do mês passado Sandoval teve seu passaporte apreendido e bens bloqueados por decisão da Justiça em atendimento a pedido feito pela PF. Só que, diferentemente dos ex-executivos do banco, ele não foi indiciado por lavagem de dinheiro.

A proibição de deixar o país e o bloqueio de bens e contas em bancos foi solicitada à Justiça, segundo a PF, por indícios de que os ex-dirigentes estariam usando laranjas e outras práticas para ficar com o patrimônio.

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