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Claras, limpas, climatizadas, produtos dispostos de forma organizada, funcionários empenhados em atender bem. Porém, faltam clientes nas lojas da rede mexicana Elektra, do bilionário empresário Ricardo Salinas. O que há exatos dois anos era uma promessa virou um símbolo de rejeição no varejo pernambucano. E agora culmina com três executivos da empresa indiciados pela polícia por vários crimes, entre eles formação de quadrilha.

Na última quinta-feira, a delegada Genezil Coelho, titular do 10.º Distrito Policial do Recife (no bairro de Mustardinha), concluiu e encaminhou à Justiça o inquérito aberto por causa das queixas de clientes que alegaram constrangimento provocado por cobradores que trabalhavam em empresas contratadas pela Elektra. Quatro executivos, três deles da Elektra – o diretor-presidente na época, um supervisor de sistemas e o gerente regional de crédito e cobrança –, foram indiciados por formação de quadrilha, violação de domicílio, constrangimento ilegal e ameaça.

O advogado da empresa, Tiago Lima, diz que não pode comentar o caso da delegacia de Mustar­­dinha. "Não tive acesso ao inquérito. A delegada não deveria ter divulgado a conclusão. Como advogado, acho que é uma atitude ilegal", critica.

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