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O dólar estendeu a queda frente ao real pelo terceiro dia seguido, fechando a quinta-feira (2) na menor cotação em quatro meses com a iminência da capitalização da Petrobras e a ausência de uma atuação mais firme do governo.

A moeda norte-americana recuou 0,85%, para R$ 1,732. É o menor patamar de fechamento desde 3 de maio.

A definição do valor em petróleo que o governo poderá usar na oferta de ações da Petrobras indicou que a capitalização deve ocorrer como programado, ainda neste mês.

Embora analistas tenham dificuldades em avaliar o montante de dólares que ainda deve ingressar no país para participar da operação, o progresso da oferta confirmou a expectativa do mercado - boa parte já expressa na atual taxa de câmbio - por bilhões de dólares em entradas.

De acordo com Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Safra de Investimento, a posição vendida dos bancos no dia 27 de agosto era estimada em US$ 13,8 bilhões, a segunda maior já verificada desde 1996.

Na BM&FBovespa, os estrangeiros elevaram as posições vendidas a US$10,8 bilhões em cupom cambial (DDI) e dólar futuro.

"O mercado segue na caça da emissão da Petrobras", resumiu Marcelo Oliveira, operador da corretora BGC Liquidez.

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