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Experiência profissional não se mede apenas pelo tempo em que uma pessoa está numa empresa, mas sim pela sua trajetória na organização, desde a sua entrada até o momento em que está vivendo atualmente. A avaliação é da psicóloga sistêmica e consultora de carreira da Nova Forma Assessoria e Desenvolvimento, Vera Carvalho. "O que construiu? O que colaborou para transformar? Que propostas e idéias forneceu para sua empresa e que desenvolvimento profissional teve neste tempo? Estas são as perguntas que ajudam na análise da ‘validade profissional’", diz a consultora.

Segundo Vera, quem deseja se manter competitivo durante toda a carreira deve investir em desenvolvimento profissional e no desenvolvimento pessoal, que são aspectos diferentes da empregabilidade, segundo ela. "É preciso ficar atento ao cenário global. A pessoa também deve desenvolver sua visão generalista, mas sem deixar de ser especialista na sua área profissional ou de formação", orienta.

O diretor da empresa Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde Brasil), Ubiratan Vieira Guimarães, concorda que a experiência não vem apenas com o passar dos anos, mas exige uma participação ativa do profissional. "A pessoa tem que aprender com a experiência e ter todas as habilidades para o cargo, mas também algo que vá além do cargo", avalia. Na busca por trabalho, avalia Guimarães, é preciso se desenvolver em três campos básicos para manter a competitividade: no conhecimento formal sobre sua profissão, no campo pessoal, o que inclui sua postura e habilidades de relacionamento, e na parte individual ou emocional.

Idéia semelhante tem a consultora em carreira Maria Christina de Andrade Vieira, que acredita que o profissional deve manter desenvolvimento integral para se manter competitivo. "A pessoa deve ter o domínio técnico de sua profissão, mas também deve ter outras competências, como marketing pessoal, habilidade em resolução de conflitos, etiqueta empresarial, etc." Maria Christina explica que existem cerca de 20 competências básicas (veja ao lado) para quem quer se sobressair, mas que não é possível – e nem preciso – ter todas. "A riqueza de uma empresa vem de uma mistura de pessoas e da diferença de personalidades que elas têm. E sempre vai haver necessidade de gente que tem experiência, com visão estratégica, para atrelar isso à energia dos jovens", explica.

O superintendente do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae-FGV), Norman Arruda Filho, acrescenta que o profissional deve estar atento às exigências do mercado em relação às competências e manter uma agenda de capacitação. "É preciso se atualizar naquilo que a organização precisa, o que não apenas serve como manutenção do emprego, mas até para promoção", afirma. Segundo ele, não adianta querer se manter competitivo apenas fazendo um curso qualquer. É necessário saber se o que é ensinado tem aplicabilidade na sua carreira. "O que é muito reconhecido é ter a capacidade de aprender. O processo de aprendizagem deve ser contínuo", recomenda.

Serviço: Nova Forma – Assessoria e Desenvolvimento – (41) 3339-0534; Iesde Brasil – (41) 2106-8300 – www.iesde.com.br; Maria Christina de Andrade Vieira – www.andradevieira.com.br; (41) 3016-8011; Isae-FGV – (41) 3321-7800 – www.fgvpr.br.

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