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As exportações de carne suína do Brasil atingiram 51,25 mil toneladas em abril, queda de 5,09 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Em receita, entretanto, as vendas ao mercado externo atingiram no mês passado 132,2 milhões de dólares, alta de 27,12 por cento ante abril de 2009.

No acumulado do ano, entre janeiro e abril, o Brasil exportou 176,71 mil toneladas, queda de 6,4 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, as vendas atingiram 426 milhões de dólares, alta de 12,91 por cento.

De acordo com a Abipecs, o aumento da receita indica que a recuperação de preços é muito significativa, o que compensa a distorção cambial existente no Brasil.

O preço médio da carne exportada pelo país subiu 20,63 por cento ante os quatro primeiros meses de 2009, para 2.410 dólares por tonelada.

"As exportações de abril e as do quadrimestre confirmam perspectiva de bom desempenho para 2010. Podemos até falar em ligeira melhora em relação ao que esperávamos no início do ano. Somente não deve ocorrer significativo aumento de volume exportado porque os embarques continuam sendo destinados aos mercados tradicionais", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs.

Os principais destinos das exportações de carne suína, em abril, foram Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Angola.

Para a Rússia, houve crescimento de 2,76 por cento nas vendas em volume (27.772 toneladas), em abril, e de 46 por cento na receita (80 milhões de dólares).

De acordo com a Abipecs, no mês passado os EUA colocaram em consulta pública o estudo de análise de risco realizado em Santa Catarina, em 2008, para reconhecimento do Estado como livre de febre aftosa sem vacinação.

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