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As exportações do estado levaram um tombo em abril, influenciadas pela queda nas cotações do dólar e pela redução dos preços agrícolas. O estado embarcou em abril US$ 784 milhões, 12,5% a menos do que no mesmo mês do ano passado e 8,5% menos do que em março. Com isso, as vendas acumuladas nos primeiros quatro meses do ano, US$ 2,877 bilhões, ficaram 0,5% menores do que no mesmo período de 2005, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento (MDIC) divulgados ontem.

Uma análise feita pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) mostra que a retração é ainda mais acentuada se for calculada em reais – de 27,79%, na comparação com abril do ano passado, quando a moeda americana ainda oscilava na faixa de R$ 2,50. O presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, lembra que a perda de receita se soma à registrada em 2005, período em que as exportações em dólar cresceram 6,6%, mas a receita em real dos exportadores caiu 12,49%. "A valorização do real frente ao dólar diminuiu a competitividade dos nossos produtos no mercado internacional", avalia.

A queda nas cotações do dólar parece ter atingido quase todos os setores exportadores. Houve retração em produtos básicos, como soja em grão, e manufaturados, como veículos. Com isso, o saldo da balança comercial do estado segue em queda. No primeiro quadrimestre de 2006, o superávit foi de US$ 1,198 bilhão, contra US$ 1,334 bilhão em 2005, uma diferença de 10%. O saldo foi influenciado também por um aumento de 7,7% nas importações, que chegaram a US$ 1,559 bilhão. A maior expansão ocorreu na compra de petróleo, por causa da alta no preço do produto no mercado internacional. Também houve um salto na importação de automóveis.

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