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A montadora MAN acertou um acordo com os trabalhadores da fábrica de Resende (RJ) para aderir ao PPE (Plano de Proteção ao Emprego) do governo federal. Ela irá diminuir a jornada de trabalho sem a reduzir os salários durante o ano que vem, informou a companhia nesta segunda-feira (16).

A empresa, que produz ônibus e caminhões, informou que irá reduzir a jornada de trabalho e os salários em 20%. Porém, quando aprovada a adesão ao programa, o governo federal irá arcar com 10% e a empresa outros 10%. Assim, os empregados não terão descontos no salário.

Em contrapartida, a empresa só terá que reajustar salários a partir de janeiro de 2017. O acordo só é possível pois o governo irá bancar a diferença com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os trabalhadores da MAN aceitaram a proposta em assembleia na quinta-feira (12). A semana de trabalho foi acertada em quatro dias e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 1,2 salário, com pagamento mínimo de R$ 6 mil para cada funcionário.

Em outubro, a empresa já havia informado que negociava a adesão ao PPE com o governo.

A planta da montadora, localizada em Resende (RJ) conta atualmente com cerca de 4,3 mil funcionários, que trabalham em um turno no local. No passado, a fábrica já teve 7 mil funcionários divididos em três turnos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

A empresa já havia implantado jornada e salários reduzidos em 10% na fábrica, em acordo válido até dezembro deste ano.

Além da MAN, outras montadoras, como Volkswagen e GM já aderiram ao PPE. A diferença, porém, é que nas outras fábricas os trabalhadores aceitaram reduzir os salários em troca da manutenção dos empregos.

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