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Ater Cristófoli, presidente da empresa: unidade na China para não perder mercado | Divulgação
Ater Cristófoli, presidente da empresa: unidade na China para não perder mercado| Foto: Divulgação

Depois de perder espaço no mercado externo nos últimos quatro anos, a fabricante de equipamentos de biossegurança Cristófoli resolveu montar uma base na China. Há seis meses se instalou em uma incubadora de empresas em Ningbo, no Sul de Xangai. "Fomos perdendo encomendas, país por país, por causa da desvalorização do dólar, do custo Brasil e do avanço das empresas chinesas. A única maneira de competir com os chineses seria fabricando lá", conta Ater Cristófoli, presidente da empresa.

Há quatro anos, a empresa chegou a exportar 22% da produção para 35 países. Hoje vende 6%, basicamente para o Chile e o México. Segundo ele, a produção brasileira – a fábrica da empresa fica em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná – vai bem e continuará a abastecer o mercado interno. "Mas queremos recuperar o mercado internacional perdido e ingressar na Europa e dos EUA." A meta para 2012 é exportar para mais de 50 países. Pelo menos 40% do faturamento virá da operação internacional. "O nosso objetivo é projetar nossa marca no mercado odontológico mundial e, num segundo passo, entrarmos também na área médica", ressalta. A empresa produz, dentre outros, equipamentos como autoclaves, incubadoras e mini-incubadoras.

Com previsão de faturar R$ 42 milhões em 2011 – 10,5% mais do que no ano anterior –, a empresa planeja os próximos passos na internacionalização. "Dentro de dois anos, a operação na China deve estar rodando a pleno vapor. A iniciativa seguinte será abrir uma montadora na Itália. O empresário tem que ter medo do mundo e conhecer seu negócio, seja no Brasil, na Europa, nos EUA ou na China", afirma.

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