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O mercado de requeijão no Brasil deve cair nos próximos anos. A tendência é apontada tanto por fabricantes de embalagens plásticas quanto as de vidro. Mudam os argumentos para a previsão de redução de consumo.

De acordo com a gerente de marketing da Huthamaki, Ângela Mormul, a pesquisa feita pela empresa para entrada no mercado de embalagens de requeijão, há quatro anos, já mostrava que o consumo aumentaria nos primeiros anos, mas deveria sofrer uma perda de até 2,9% ao ano após 2005. "Entre 2003 e 2004, a venda de requeijão cresceu 7%. Depois de ter crescido 15% em 2003. A classe média recebeu uma injeção de recursos que acabou provocando um endividamento com bens mais caros, como compra de carros. O requeijão está entre os primeiros itens cortados na lista", diz ela.

Para o superintendente da Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (AbiVidro), Lucien Belmonte, a previsão de queda tem um motivo diferente. "O copo de vidro era uma característica do requeijão, não mudou só a embalagem, a qualidade também caiu. Agora são todos iguais, não tem diferenciação de qualidade, o que regula é o preço", afirma. Ele prevê uma possibilidade de reversão da mudança para o plástico. "Eles estão perdendo valor para as pessoas. Os copos de vidro são os que trazem os produtos refinados", analisa. (PK)

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