As maiores companhias de tecnologia dos Estados Unidos exerceram e abusaram de seu poder de mercado e isso sufoca a inovação, de acordo com o subcomitê antitruste da Câmara dos Representantes, que pediu ao Congresso que force essas empresas a separar as populares plataformas online de outras linhas de negócio.
Um relatório divulgado na terça-feira (6) pelos democratas no subcomitê é fruto de uma investigação de 16 meses sobre o poder de mercado de Amazon, Facebook, Alphabet (controladora do Google) e Apple.
Segundo o "New York Times", o relatório propõe as mudanças mais radicais nas leis antitruste em meio período século. Conforme o jornal, os legisladores concluíram que as quatro gigantes passaram de startups "fragmentadas" para "os tipos de monopólios vistos pela última vez na era dos barões do petróleo e magnatas das ferrovias".
O documento diz que Facebook e Google têm poder de monopólio, enquanto Apple e Amazon têm "significativo e duradouro poder de mercado", e critica agências antitruste por não conterem o domínio dessas empresas. O relatório de 449 páginas recomenda que o Congresso considere uma série de medidas, inclusive legislação que obrigaria a separação das plataformas online de outras linhas de negócio.
Republicanos no subcomitê não assinaram o relatório e têm dito em entrevistas nos últimos dias que compartilham preocupações sobre o setor, mas não concordam com recomendações abrangentes da oposição.
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Deixe sua opinião