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A greve da Volks começou no dia 6 de maio, motivada pela falta de um acordo entre a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) sobre o reajuste na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Os trabalhadores querem R$ 12 mil de participação nos lucros, com primeira parcela de R$ 6 mil. A primeira proposta da montadora foi de uma parcela inicial de R$ 4,6 mil – depois elevada para R$ 5,2 mil. A segunda parcela seria discutida posteriormente. Os colaboradores rejeitaram ambas as propostas.

O sindicato pede o mesmo benefício obtido pelos trabalhadores da Renault/Nissan. Os funcionários da fábrica francesa, que também fica em São José dos Pinhais, vão receber R$ 12 mil de PLR, em duas parcelas. Já os funcionários da Volvo vão receber a maior PLR da categoria no Brasil. O acordo entre o sindicato e a marca foi de 1,7 salário nominal, com valor mínimo de R$ 15 mil para o cumprimento de 100% das metas, também pago em duas parcelas. Durante as negociações, os colaboradores da Renault não entraram em greve. A paralisação na Volvo durou três dias.

Sem acordo entre a Volks e o SMC, o caso aguarda a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) para a resolução. No entanto, o Tribunal só irá analisar o caso na reunião do dia 20 de junho. O sindicato marcou uma assembleia para a tarde de hoje onde serão definidos os rumos da mobilização.

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