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Um "rodolúvio" para desinfectar rodas de veículos e um tapete para pedestres chamado de "pedilúvio", para desinfectar os calçados, foram instalados no fim de semana na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, no Paraguai, como parte das ações para evitar a eventual entrada do vírus da febre aftosa no Paraná. Já na parte da manhã, no entanto, não havia material desinfectante – iodo e ácido cítrico – para adicionar à água. Os fiscais do Ministério da Agricultura optaram por colocar apenas água nas duas barreiras.

Em Porto Camargo, o posto de fiscalização da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab) recebeu um pulverizador automático para caminhões. O equipamento facilita o trabalho dos fiscais, que vinham pulverizando manualmente cerca de mil carros e caminhões que entram todos os dias no Paraná, formando filas de mais de um quilômetro. Os carros pequenos e caminhonetes ainda são pulverizados manualmente. A ponte que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul é a principal rota entre os dois estados e fica muito próxima da região em que foram identificados os focos de febre aftosa no rebanho sul-matogrossense.

Segundo o médico veterinário Katsushi Endo, da Seab, o único problema é a pequena quantidade de água nos horários de maior movimento. Uma caixa com capacidade para 5 mil litros foi instalada no posto, mas ela não chega a ficar cheia porque a pressão da água é fraca em decorrência do pouco desnível até o poço onde fica a caixa principal, a uma distância de aproximadamente 400 metros.

Quatro funcionários da Seab fazem plantão no posto de fiscalização e aplicam nos carros e caminhões uma mistura de iodo, ácido cítrico e água que consegue eliminar o vírus da febre aftosa. Eles dizem que a instalação dos equipamentos facilitou o trabalho.

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