Faltou espaço

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O Show Rural, evento de agronegócios que ocorreu durante a semana passada em Cascavel, movimentou tanto a cidade do Oeste paranaense que faltaram acomodações para os visitantes. Muitas das quase 200 mil pessoas que passaram pela cidade tiveram de se hospedar em hotéis de Toledo, a 40 quilômetros de distância. O pior é que, em meados de janeiro, até a rede hoteleira da cidade vizinha já havia esgotado sua oferta de leitos. O jeito foi procurar hoteizinhos – e motéis – de beira de estrada.

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A pequena rede hoteleira atrapalha com frequência a organização de eventos no interior do estado. Mesmo Londrina, segunda maior cidade do Paraná, fica completamente lotada no início de abril, quando ocorre a Expo Londrina. Nessa época, não é raro os visitantes da feira terem de buscar abrigo em Cambé e Ibiporã.

Tata no PR

O grupo indiano Tata negocia com o governo do Paraná a instalação de um centro de distribuição para as marcas de veículos Land Rover e Jaguar. As duas montadoras inglesas foram compradas em 2007 pela Tata – que é mais conhecida por ter lançado o Nano, carro pequeno feito para o mercado indiano e que deve custar US$ 2,5 mil. A ideia da empresa é usar o Porto de Paranaguá, onde já operam linhas de transporte de veículos, para importar seus carros. Uma reunião para discutir o assunto está marcada para esta semana.

Em vez de demissão, qualificação

Ao contrário de alguns setores da economia, a indústria gráfica paranaense, em geral, vem conseguindo evitar demissões e agora vai partir para melhorar qualificação de sua mão-de-obra. Na última quinta-feira foi inaugurada a Escola Gráfica, no Senai da Cidade Industrial de Curitiba. Trata-se de um centro para formação e aperfeiçoamento de trabalhadores para diversas áreas do segmento, como editoração, preparação e impressão. Em 2009 serão ofertadas cerca de 500 vagas.

Serviço

Mais informações pelo e-mail curitiba@pr.senai.br ou pelo telefone (41) 3271-7777

Cortando gastos

Todo mundo sabe que em tempos de crise a ordem é reduzir custos. Mas na unidade da montadora Renault em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, o corte afetou até o tradicional cafezinho dos funcionários. Em reunião na última semana, os colaboradores da área administrativa foram informados que o "café à vontade" será substituído por máquinas, que servem a bebida apenas com o uso de moedas. Segundo um funcionário da empresa, o mais impressionante é que ninguém ousou contestar a medida.

Casas México

A Coppel, uma das maiores redes de varejo do México, está prestes e estrear no Brasil com uma loja em Curitiba. Pelo menos é isso que diz uma reportagem publicada recentemente pelo diário mexicano Reforma, que dá conta da chegada da empresa na capital paranaense e em Buenos Aires em 2010. O forte da Coppel está na venda de móveis e eletrodomésticos. A rede mexicana vende US$ 2,5 bilhões ao ano e tem quase 500 lojas no México. Perde em tamanho para as nacionais Casas Bahia e Ponto Frio, por exemplo, mas a concorrência promete esquentar.

Dos Andes para o mundo

A presidente da Câmara de Comércio Brasil-Chile, Sonia Muñoz Rojas, está de malas prontas para Santiago, onde apresentará no mês que vem produtos brasileiros. De acordo com ela, o potencial do mercado chileno ainda é pouco explorado por empresas daqui. De fato, levando-se em conta todos os tratados de livre-comércio assinados pela nação que fica do lado de lá dos Andes, a atração é grande. Companhias nacionais que se instalaram no Chile, como a siderúrgica Gerdau, a Santista, do setor têxtil, e o frigorífico Marfrig, se beneficiam altamente dos acordos comerciais para exportar e importar. Mais informações sobre como participar da missão pelos telefones: (41) 3319-1929 e 9113-1513 ou pelo e-mail cambrch@terra.com.br

Balanço verde

O Grupo Pão de Açúcar acaba de fazer um "balanção" das ações de sustentabilidade realizadas em 2008. A loja verde, de Indaiatuba (SP), gerou uma economia de 13% de energia elétrica e 14% de água nos primeiros três meses. As estações de reciclagem, presentes em 148 lojas do grupo, recolheram 6,4 toneladas de resíduos, contra 4,9 toneladas em 2007. Já o Caixa Verde – programa de reciclagem pré-consumo lançado em abril em algumas lojas do Pão de Açúcar – recolheu cerca de 30 mil embalagens de papel e plástico. Mas o resultado que mais surpreende é o da venda das sacolas retornáveis, que teve um aumento de mais de 500% em relação ao ano de 2007. Foram comercializadas 323 mil unidades, contra 43 mil em 2007.