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O gigante de tecnologia se negou, categoricamente, a ceder informações, preferindo manter a proteção da privacidade de seus usuários | JUSTIN SULLIVAN/AFP
O gigante de tecnologia se negou, categoricamente, a ceder informações, preferindo manter a proteção da privacidade de seus usuários| Foto: JUSTIN SULLIVAN/AFP

O FBI, a Polícia Federal americana, declarou nesta quarta-feira (27) que não revelará à Apple como conseguiu desbloquear o iPhone de um dos autores do atentado de San Bernardino. A Apple se negou a ajudar o FBI neste caso.

A Justiça havia pedido à Apple que ajudasse o FBI a desbloquear o dispositivo, ao considerar que o aparelho podia conter provas importantes para a investigação sobre o tiroteio na cidade californiana de San Bernardino. Neste incidente, ocorrido no início de dezembro, 14 pessoas morreram.

O gigante de tecnologia se negou, categoricamente, a ceder informações, preferindo manter a proteção da privacidade de seus usuários. Por isso, os investigadores recorreram a uma terceira pessoa para conseguir acessar o celular em questão.

O FBI afirmou que não explicará à Apple como conseguiu desbloquear o iPhone, alegando uma questão técnica: não dispõe dos detalhes sobre como o serviço externo foi realizado.

“O FBI comprou o método de uma terceira parte para poder desbloquear o dispositivo de San Bernardino”, disse uma diretora adjunta do FBI para Ciência e Tecnologia, Amy Hess, em um comunicado.

“Não compramos, porém, os direitos sobre os detalhes técnicos de como funciona o método, nem a natureza nem a extensão da vulnerabilidade (do dispositivo) na qual esse método se baseia para poder operar”, acrescentou.

O FBI pagou mais de US$ 1 milhão pelo serviço de desbloqueio do aparelho. Os investigadores não relataram o que encontraram no telefone, mas disseram ter descoberto provas importantes dentro da investigação sobre uma questão de segurança nacional.

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