O ano de 2014 foi muito difícil do ponto de vista econômico, mas o próximo exercício deve ser melhor, na opinião do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. "Estamos nos aproximando do encerramento deste ano que foi de fortes emoções. O Brasil teve crescimento muito aquém do seu potencial, mas nossas expectativas apontam para um ano melhor em 2015", disse ele, em discurso de abertura de evento promovido pela Febraban.

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Portugal relembrou os principais acontecimentos em 2014, como as eleições e também a Copa do Mundo no Brasil. Para ele, as urnas não geraram uma divisão da sociedade, mas mostraram a busca de caminhos em comum para obter um país mais rico, mais justo e sustentável.

O presidente da Febraban fez elogios à nova equipe econômica e reafirmou que a escolha dos nomes já geraram efeitos positivos no mercado, como os juros longos. Citou também os objetivos já ressaltados pela nova equipe, como a conversão da inflação para o centro da meta, de 4,5%, consolidação fiscal e metas plurianuais que, segundo ele, são objetivos da maior relevância.

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"Disciplina fiscal que garanta dívida bruta baixa, tributação compatível, regime de câmbio flexível e um setor financeiro sólido e eficiente são condições importantes e necessárias para o desenvolvimento econômico", afirmou Portugal.

Segundo ele, o crescimento rápido e necessário para o Brasil depende de crescimento de produtividade. "Precisamos elevar a taxa de investimento", concluiu ele.

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