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Pela décima-sétima vez seguida e em decisão unânime, o Federal Reserve (BC americano) elevou a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual, situando-a em 5,25% ao ano. Esse é o maior patamar da taxa desde março de 2001.

No comunicado divulgado logo depois da reunião, o Comitê de Mercado Aberto afirmou que novas altas podem ser necessárias para conter a inflação, mesmo depois de dois anos de uma campanha de endurecimento do crédito.

De acordo com o Fed, o crescimento econômico está desacelerando, mas alguns riscos inflacionários ainda permanecem. Semelhante ao comunicado divulgado depois da reunião do dia 10 de maio, a autoridade monetária deixou a porta aberta para mais aumentos, mas desta vez ressaltou que estes dependerão dos dados econômicos.

"Indicadores recentes indicam que o ritmo do crescimento econômico está moderado, diferente do apresentado no início do ano, refletindo, em parte, um desaquecimento gradual no mercado imobiliário e os efeitos da campanha alcista dos juros iniciada há dois anos pelo Fed, disse o comunicado.

" O tamanho e a data de qualquer decisão adicional que possa ser necessária para conter esses riscos onflacionários dependerão da evolução do cenário tanto da inflação como do crescimento econômico implícitos nas informações futuras", complementou.

A taxa estabelecida pelo Fed afeta os juros para financiamento de automóveis, cartões de crédito e empréstimos corporativos e é atentamente analisada em todo o mundo.

a taxa de juros dos EUA estava em seu menor nível em 40 anos quando o Fed começou a promover altas há dois anos em uma tentativa de conter uma possível pressão inflacionária.

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