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O comerciante da Feirinha do Largo da Ordem está com saudades do Natal do ano passado. Conforme o relato de alguns deles, a abertura do espaço de artesanato para mais feirantes, este ano, diluiu os lucros e antecipou as liquidações. O artesão Augusto Ribas conseguiu liquidar as guirlandas com boneco de neve cortando o preço quase pela metade, de R$ 38 para R$ 20. "O que sobrar vai ficar para o ano que vem", diz.

Ponto para consumidores como Danuta Musial, que levou o irmão e a cunhada polonesa para comprar as bijuterias de pedra e osso tão apreciadas na Europa. "Aqui tem preços bons, é bem melhor que shopping", diz. A curitibana Renata Mussi desembarcou da Suécia, onde mora com o marido, e também rumou para as tradicionais compras no Largo com o pai, Adílson Dias. "Nas lojas é tudo muito caro e temos muitos parentes para presentear em São Paulo", explicam. O artesanato também irá servir de agrado para os amigos suecos, que devem ganhar ímãs de geladeira com imagens de Curitiba. Na Rua XV de Novembro, o principal pólo comercial de rua da capital, a abertura das lojas nos últimos domingos também contentou quem procura preço baixo e atrasou as compras. "Este ano deixei para a última hora, mas pelo menos comprei tudo ao mesmo tempo", diz Márcia Vidal, que trabalha com transporte escolar. Ela aproveitou a manhã de domingo, quando o calçadão estava transitável, para comprar brinquedos para o filho e a afilhada e roupas para parentes.

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