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A Ferroeste republicou no última dia 5 de junho um edital de licitação para a cessão onerosa de áreas do terminal de cargas de Cascavel para a iniciativa privada. O novo edital, que revoga o anterior, lançado ainda em maio, permite que empresas construam armazéns e instalações de transbordo para cargas em troca da promessa de uso da ferrovia estatal para o transporte das mercadorias a longo prazo. As empresas têm de informar um volume mínimo anual de cargas a ser cumprido, com o empréstimo ou doação de vagões à Ferroeste.

A abertura das propostas foi marcada para o dia 22 de julho e deverá observar a maior oferta como critério vencedor. Ao todo são oito áreas disponíveis, em um total de 34 hectares.

O edital segue o modelo adotado entre a Ferroeste e as cooperativas Coopavel, C.Vale, Lar e Copacol (Cotriguaçu). Ainda em março deste ano, as cooperativas inauguraram um terminal frigorificado -- com capacidade para 22 mil toneladas de congelados -- em uma área de 170 mil metros quadrados cedida no terminal de Cascavel pela estatal. Também anunciaram o início da construção de um complexo de armazéns com capacidade para 120 mil toneladas de grãos. Os dois projetos precisarão de R$ 200 milhões em investimentos, parte das próprias cooperativas, parte financiada pelo BRDE.

Segundo a assessoria de imprensa da Ferroeste, a estatal espera arrecadar pelo menos R$ 4,9 milhões na contrapartida pela ocupação das áreas, além de seis locomotivas e 111 vagões para a movimentação da carga prevista. O contrato é pelo prazo de 25 anos, prorrogáveis.

Custos

Ainda em março, o presidente da Cotriguaçu, Ireneo da Costa Rodrigues, disse à Gazeta do Povo que o custo do transporte de uma tonelada de grãos entre o Oeste do estado e o porto de Paranaguá pelas rodovias fica entre R$ 80 a R$ 90. O valor cai para no máximo R$ 50 quando é feito por ferrovia.

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