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Os ferroviários e jornalistas da Grécia se uniram hoje a uma onda de greves na Grécia contra as medidas de austeridade anunciadas recentemente pelo governo. Há também uma paralisação nos ferries nos portos pelo segundo dia seguido. Além disso, há montanhas de lixo não coletado pelo 17º dia seguido em várias cidades do país.

Entre os trabalhadores de braços cruzados há ainda advogados e funcionários da Receita. Funcionários públicos ocupam os prédios dos ministérios das Finanças e do Trabalho.

A Grécia anunciou medidas para equilibrar mais seu orçamento. O Parlamento deve discutir o tema durante três dias de debates e a lei com essas medidas deve ser votada na quinta-feira, segundo um funcionário do Legislativo. A aprovação dessa lei é um pré-requisito para o recebimento da próxima parcela da ajuda de 110 bilhões de euros dada ao país no ano passado. Sem a parcela de 8 bilhões de euros, o governo diz que ficará sem dinheiro em meados de novembro.

Amanhã, as duas maiores centrais sindicais - GSEE, do setor privado, e Adedy, do público - convocaram uma greve geral de 48 horas contra as medidas, que deve paralisar o país.

Em um sinal da divisão dentro do governista Partido Socialista, um parlamentar renunciou a sua cadeira na segunda-feira, em protesto contra as medidas de austeridade. Isso não deve, porém, alterar a maioria oficial de 154 dos 300 postos do Parlamento, já que a vaga será preenchida pelo mesmo partido. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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