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Apesar de ter registrado superávit primário de R$ 859 milhões nas contas de fevereiro, o desempenho do setor público foi o pior para o segundo mês do ano desde 2002, quando teve início a nova série histórica do Banco Central. O resultado, que corresponde à economia fiscal para o pagamento de juros da dívida, incorpora as receitas e os gastos do governo central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social), das estatais (exceto setor de petróleo e gás) e dos estados e municípios.

A despeito do ritmo veloz de recuperação na arrecadação federal, o governo central registrou déficit primário de R$ 701 milhões no mês, devido ao cronograma pesado de pagamentos ministeriais e de obras de infraestrutura. Já o resultado negativo de R$ 1,6 bilhão nas contas das estatais, foi ocasionado pelos pagamentos de dividendos – sobretudo da Eletrobrás – para a União e outros acionistas.

Dessa forma, o consolidado das contas públicas só ficou ligeiramente positivo graças ao desempenho de estados e municípios, cujo superávit de R$ 3,1 bilhões foi suficiente para cobrir os rombos nos outros segmentos do governo. "Tendo em vista a recuperação das receitas, o resultado foi baixo. Mas é pontual, porque no acumulado do ano é bastante expressivo", disse o o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.

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