O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta quarta-feira (1) a redução em 0.5% da taxa de juros para tomadores de empréstimos com recursos do Fundo para trabalhadores cotistas do FGTS.
A medida é válida apenas para os trabalhadores com conta ativa de FGTS, e só entra em vigor a partir de janeiro do próximo ano. Hoje quem pega empréstimos do FGTS paga uma taxa de 6% a.a. mais a Taxa Referencial (TR), acrescidos dos custos bancários. Essa taxa passará para 5,5% a.a.
As taxas de juros também foram reduzidas em meio ponto percentual para quem não tem conta do Fundo. A nova taxa fica então em 6% a.a. mais a Taxa Referencial (TR), acrescidos dos custos bancários.
Outra medida importante do Conselho foi a ampliação da faixa de renda bruta familiar nas capitais e regiões metropolitanas para empréstimos com recursos do FGTS, que subiu de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil.
Novos limites
O Conselho também ampliou os limites para aquisição de imóveis com o fundo. Passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil o valor do imóvel que pode ser financiado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo e também no Distrito Federal.
Nas capitais da região sul e sudeste e também no entorno do DF o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS passou de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
Nas demais regiões do país os imóveis a serem financiados com recursos do FGTS não podem ultrapassar o valor de R$ 80 mil. Antes da mudança esse valor era de R$ 72 mil. A renda familiar bruta continua em R$ 3,9 mil.
Com essa decisão, o Conselho amplia o número de pessoas que podem se beneficiar com o empréstimo. "Este é mais um passo do Conselho no sentido de beneficiar os trabalhadores", explicou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente do Conselho.
O ministério estima que cerca de 80 mil trabalhadores serão beneficiados com a medida.
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