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O índice de Gini, que indica a desigualdade de renda entre a população, subiu 0,30% em julho de 2009 ante igual mês de 2008. Foi a primeira alta na comparação de julho contra julho do ano anterior desde 2001, de acordo com o economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Néri. "Nunca tinha havido um período tão longo de queda do índice de Gini", disse o economista.

Ele comentou que a desigualdade esteve mais alta em janeiro deste ano e que o resultado de julho já representa melhora em relação àquele mês. Também observou que a diferença entre o índice de julho de 2008 e o de julho deste ano é pequena.

Com base nos dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE, Néri estimou uma queda do índice de Gini de 5,8% entre 2008 e 2003, primeiro ano em que é possível fazer a comparação pela PME. "Pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) dá para ver que a queda é desde 2001", afirmou.

De acordo com Neri, com a crise, ficou mais difícil se manter nas classes A e B depois de ter chegado lá. De cada 100 brasileiros que estavam em alguma dessas classes em julho de 2008, 25 tinham saído em julho de 2009, embora outros tenham ascendido. De julho de 2006 para 2007, os que saíram foram 18 em cada 100.

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